Na maioria das vezes qualquer iniciativa na contenção de gastos, acaba sendo motivo de críticas, principalmente quando se trata da Educação.
O fechamento de uma escola ou mesmo sua fusão a outra, de um bairro mais próximo, como irá ocorrer com a Escola Dona Zuzu em Catalão, é um exemplo claro desse novo cenário.
Nele Diretores, Professores, Porteiros, Merendeiras e aqueles que trabalham na área administrativa, se julgam desprezados inclusive a comunidade local.
Nesse contexto é que se requer o verdadeiro gestor, aquele que enfrenta as críticas, pensando no bem comum.
Com o intuito de transformar o Estado de Goiás, para melhor o Governador Ronaldo Caiado, trouxe de Rondônia, a secretária de Educação, por trabalho de excelência lá realizado, com o desafio de implanta-lo aqui.
O resultado do ajuste feito e da sensibilidade do Governador e de sua auxiliar na pasta, foi alcançado, com o primeiro lugar no IDEB e um bônus, de R$ 92 milhões a ser dividido com todos os 40 mil servidores da Educação Estadual, já nesse mês de dezembro.
Cada servidor seja ele: porteiro, merendeira, administrativo e professores, receberão de forma proporcional ao número de horas trabalhadas o bônus.
Os valores irão variar de R$ 1,3 a R$ 2,5 mil reais, o que sem dúvida, premiará com justiça a esses valorosos profissionais, que auxiliam na transformação da vida das pessoas.
Iniciativas dessa natureza favorecem não só a educação, como também a atividade comercial, a geração de empregos e também o próprio aumento da Receita estadual, haja vista, que esses recursos serão gastos no Estado, reforçando assim a economia num momento de pandemia.
Júlio Paschoal
Economista, Mestre em Desenvolvimento Econômico e Professor da UEG.
