Júlio Paschoal: O Recomeço

O radicalismo egocêntrico defendido por Trump, colocou em xeque: o multilateralismo, acordos internacionais ligados ao clima e ao meio ambiente, o combate a COVID – 19, e ainda encorajou formas racistas, em toda a esfera global.

A soberba, a apologia ao conflito diário, pelas redes sociais, exacerbou os ânimos entre a população de seu país e de outros uma vez que os EUA, detém a hegemonia econômica mundial apesar da ameaça chinesa.
O discurso nacionalista e de ódio, contra quem dele discordava colocava a população mundial em alerta, até porque existem aqueles que dentro e fora do país empunham sua bandeira.
Um chefe de Estado, precisa de equilíbrio e sabedoria para liderar, no mundo moderno. Na verdade precisa ser menos chefe e mais líder. O diálogo tem que sobrepor a força, o respeito as instituições deve estar acima de qualquer interesse individual.
Nos EUA Trump, sucedeu um democrata, que por oito anos, defendeu seu país, tendo o diálogo e o respeito, aos contrários sem com isso deixar de administrar bem. Não enfrentou uma pandemia, mas uma crise financeira mundial tendo a vencido dentro dos meios legais e aceitáveis.
Na política internacional diferente do atual presidente, procurou reduzir o conflito entre os países cuja ideologia fosse contrária, um exemplo foi a tentativa de reaproximação com Cuba, após mais de cinquenta anos de embargos comerciais, isso não o tornou menos capitalista e muito menos não defensor do livre mercado.
Nos últimos quatro anos Trump, adotou uma linha totalmente contrária, destruindo tudo que Obama, deixou principalmente no campo da saúde. A ira do atual presidente, fez com que mais de cem milhões de pessoas fossem as urnas, mesmo sem a obrigação de votar, para dizer não ao tipo de conduta adotada por ele. Biden, teve o voto de democratas e republicanos, na busca de encontrar o elo perdido ou seja o respeito entre as diferenças de pensamento e conduta.
A missão de Joe Biden, não será fácil por isso o recomeço, deve estar na ordem do dia, a partir de 20 de janeiro de 2021, data em que tomará posse como presidente dos EUA.
O ocorrido nos Estados Unidos da América, deve servir de exemplo á outros presidentes e governantes, que fazem da truculência seu meio de vida e a forma de administrar.
A população mundial quer liberdade de expressão e o direito ao exercício pleno de sua cidadania num ambiente democrático, qualquer situação além dessa, pode implicar em surpresas, como a derrota experimentada por Trump.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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