Internet boa é vital para criar empresas e empregos”, afirma Nilson Gomes

Jornalista usa a Índia como exemplo para Goiânia também apostar na tecnologia com ferramentas para enfrentar (e vencer) a crise.

O Fundo Monetário Internacional calcula que poucos países vão fechar 2020 com algum crescimento. É difícil adivinhar o nome de um deles, a Índia, mas o motivo de ela estar na lista beira o óbvio: “Foi só passar a ter internet que presta”, diagnostica o jornalista Nilson Gomes, citando dados da consultoria internacional Nielsen. É o que ele recomenda “para gerar empregos e empresas em Goiânia e em outras cidades”. As vagas e portas fechadas no pós-pandemia podem reabrir com a inovação.

Para chegar a esse resultado, Nilson lembra que quase meio bilhão de conterrâneos de Gandhi tem acesso à internet, “grande parte com qualidade e quando se fala em grande parte ali é muita gente” (1 bilhão e 362 milhões de habitantes, seis vezes mais que o Brasil, com apenas 30% mais de PIB).

A Índia é líder mundial no consumo de dados. E não é por ser a 2ª nação mais populosa do mundo, mas porque cada deles consome 9,8 gigas (GB) em média por mês em 2018 — cinco vezes mais que a média brasileira.

Um efeito de internet boa foi a explosão de empreendedorismo e o aparecimento dos destaques que confirmam a regra: da quantidade sai qualidade.
E agora não precisa ser mãe Dinah nem a deputada Carla Zambelli para adivinhar de onde são os principais executivos de duas das maiores empresas do planeta. Sim, Satya Nadella, da Microsoft, e Sundar Pichai, da Google. Sim, da Índia.
Outra consequência: já é o terceiro país (vence Alemanha, Inglaterra e outras potências) com mais unicórnios. Não, não é um animal típico da Ásia: é como são conhecidas as startups (empresas iniciantes, praticamente todas de inovação) que valem acima de 1 bilhão de dólares.
O Tilt, canal do UOL, informa citando o jornal The Washington Post que são 440 unicórnios no mundo, 125 nos EUA, outros 125 na China e 26 na Índia (o Brasil tem 11, nenhum de Goiás).
“A melhora na internet tem resposta rápida não apenas na economia”, receita Nilson Gomes. “É também lazer, Educação, cultura, diversão e até segurança, pois o jovem tem mais razão para ficar em casa”. Para ele, o governo federal já deu pistas de que vai escolher o modelo americano de 5G. E quer que Goiânia seja pioneira no avanço tecnológico.
Dentro dos conceitos globais de cidade inteligente, seu planejamento levaria Goiânia a ser a Capital Brasileira da Tecnologia Social: “A prefeitura vai funcionar inteira no celular do prefeito. Em vez da burocracia, a tecnologia”, garante Nilson Gomes, que deseja implantar 10 hubs de inovação e 80 coworkings espalhados por Goiânia.
“O Paço Municipal (atual sede da prefeitura) vai ser a maior hub do Brasil”. Hub terá incubadora e aceleradora de startups, coworkings, espaço para desenvolvedores de games e softwares (os DEVs) e local para a prática de e-sports.
Coworkings são espaços compartilhados de atuação profissional, “com internet boa, energia e sem pagar nada, nem locação”. Nilson os dividiu entre os tradicionais (escritórios compartilhados), Coworkings da Saúde (consultórios/clínicas compartilhados de Odontologia, Psicologia, Psicopedagogia, Nutrição, Fisioterapia, Educação Física, Terapia Ocupacional), Coworkings do Conhecimento (com material atualizado para preparação para exames da OAB e CRC, concursos públicos, vestibulares e Enem).

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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