A Economia Criativa e Solidária

Júlio Pascoal descreve em seu artigo as iniciativas que estão ou podem serem implementadas para geração de renda em meio a crise do COVID19, confira:

Em tempos de crise econômica e, ou sanitária, oportunidades aparecem e os conceitos sociais e econômicos tendem a se modificar no Brasil, mudanças de comportamento estão sendo vistos em todos os segmentos.

A palavra de ordem é “sobreviver” e para tanto, nem sempre se deve buscar o auxílio em programas sociais, que partem de governos, em todas suas esferas.
Programas de Governo, devem priorizar aqueles que não tem renda, são idosos, com doenças crônicas e outras, derivadas de sequelas e baixa imunidade.
No caso da pandemia instalada no Mundo, de notícias ruins, estamos cheios, por que não empreender?
Nas horas difíceis que nos conhecemos verdadeiramente. E tem um ditado que deve ser observado, “Nos períodos de crise as oportunidades aparecem”. Nesse momento fala mais alto a solidariedade e as oportunidades.
Por exemplo: Em Goiás, o governo adotará na próxima segunda-feira (20), a obrigação se usar máscaras. Se formos nas farmácias, não as encontraremos. Diante do quadro de pandemia, nasce uma oportunidade para quem domina a arte do corte e costura, de se fazer máscaras, para atender um mercado de 7,3 milhões de pessoas.
Quem poderá estar nesse mercado? As costureiras que abastecem o comércio da rua 44, em Goiânia, e outras que tem o dom.
Para além das máscaras, a área de embalagens para colocá-las, também irão gerar novas oportunidades.
Os restaurantes e prestadores de serviços que estão com as portas fechadas, ao investir em delivery, conseguem gerar receitas e manter empregos.
As prefeituras e o próprio governo do Estado, quando adquire quentinhas e outras, para o atendimento aos moradores de rua, por um lado, exercitam a solidariedade, por outro, abrem novas oportunidades: para quem as fazem, as embalam e as entregam.
Isso meus amigos e amigas é colocar em prática a economia criativa, e fazer do limão uma limonada.
O Coronavírus se colocará como um divisor de águas, no contexto do crescimento e desenvolvimento econômico no Brasil.
E caberá as pessoas com formação na área ou não, dar um passo à frente, em busca do sucesso ou atrás, não implementando seus princípios.
O planejamento e a criatividade, devem estar no centro de tudo, para os resultados serem satisfatórios.
Nesse novo cenário tudo que ocorria no meio físico, passará a ocorrer no plano virtual, com conceitos diferentes, mas sem perder a essência. O que se espera é que o processo de acumulação continue, e que através dele possamos distribuir renda, atenuando as desigualdades sociais e regionais.
Como tenho dito em outros textos, primeiro deve priorizar a “VIDA”, mas jamais descolar as ações para garanti-la, da economia, pois é através dela que os recursos adentram aos cofres públicos, permitindo aos entes federados, cumprir com seus papéis, perante a população.
Sejam criativos e determinados, agarrem as oportunidades, que se abrem para todos, não fiquem esperando as coisas caírem do céu.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

Alan inicia seus trabalhos com o único objetivo, trazer a todos informação de qualidade, com opinião de pessoas da mais alta competência em suas áreas de atuação.

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