O Consevadorismo do Banco Central do Brasil

É preciso quebrar paradigmas, na política monetária, para se evitar o retorno de um processo recessivo e também fazer a economia sair do estágio de berço esplêndido, no país.
Para que todos entendam economistas ou não, pergunto: Como fazer a economia brasileira avançar ainda mais? Criando as condições reais, para que as empresas instaladas no país, independente da nacionalidade, produzam, invistam e empreguem. E mais para que o Estado Brasileiro, alcance o equilíbrio fiscal (Receita = Despesa).
Como fazer isso? É preciso de um tripé. Qual? Equilíbrio Fiscal, Simplificação Tributária e Taxas de Juros Selic menores. Esse é o estágio, que a equipe econômica do governo federal tem como meta.
Como adiantar a meta? Reduzindo drasticamente a taxas de juros, que remuneram os títulos públicos, lançados ao mercado. Falo da SELIC, que direciona cerca de 40% das taxas de juros, praticadas no mercado. Pois bem dados do Banco Central, indicam que para cada 1% de redução na taxa de juros selic, impacta 0,3% nos Índices de Inflação.
A taxa de juros Selic, atualmente está em 6% ao ano, a inflação em 3,6% e sua meta estipulada pelo Banco Central é de 4,5%, o que significa, que a equipe econômica, está conduzindo muito bem a economia brasileira. Isso não a impede que seja mais ousada.
Pensem comigo, de onde vem a receita pública proveniente de impostos? Da movimentação econômica e financeira da empresas instaladas no Brasil e fora.
Podemos dizer que o Estado Brasileiro, irá arrecadar mais se as empresas venderem mais e por consequência, investir mais? Sim. Então aí está o ponto crucial, para retirar o Brasil, da crise que se encontra desde 2014 e permitir que se lance em direção ao centro do mercado mundial e não mais continue a disputar as migalhas da movimentação dos países que se encontram na periferia dos mercados mundiais.
Como fazer isso? Seguir a orientação ou pelos ouvir o que o “Grupo Democrativa” tem a dizer e a mostrar com números e percentuais.
O Grupo em tela é composto de grandes empresários e economistas, que acreditam pelos estudos já realizados, que é possível o Brasil, dar o salto em relação as possibilidades atuais de crescimento econômico, que situam na casa de 0,5%. ao ano.
Diante do cenário, o que propõe o Grupo, em tela? Reduzir as taxas de juros selic, ao patamar mínimo, para que a economia possa girar por si só e levar as empresas a investir parte de seus lucros, na atividade produtiva. Em assim ocorrendo se teria mais vendas, empregos e receita pública.
Na atual conjuntura se a taxa de juros selic reduzisse 5%, teríamos um impacto nas taxas de inflação de 1,5% as levando a fechar o ano em 2,1%.
Com taxas de juros selic a 1%, o mercado brasileiro, se tornaria mais competitivo do que o americano, e de outros países dos continentes europeu e asiático. A injeção de recursos seria muito grande com forte impacto na produção, investimentos e consumo, favorecendo o crescimento do PIB, da Renda, dos empregos e da receita pública. Detalhe com um nível de endividamento muito baixo. O contrário do cenário atual e que tem levado a dívida pública, a patamares impagáveis na casa de R$ 4 trilhões de reais, comprometendo assim os gastos do governo e seus investimentos em infraestrutura. A ausência de investimentos pesados nessa área tem tornado os produtos brasileiros menos competitivos nos mercados globalizados.
Diante do que foi aqui colocado, o que nos resta? Continuar dando passos de tartarugas ou ousar, para quebrar o conservadorismo da política monetária brasileira, a permitindo de fato crescer e desenvolver. Parafraseando o presidente da república que gosta de dizer “Menos Brasília e mais Brasil” , nós do Grupo Demcrativa podemos dizer “Menos juros e mais produção no Brasil”.

Júlio Paschoal

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Alan Ribeiro
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