Polícia cumpre 18 mandados contra esquema criminoso no Ipasgo

Operação Morfina

Os policiais civis da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) deflagraram, neste 1º de julho, a primeira fase da Operação Morfina. A operação foi feita com apoio da Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (SCCCO).

Foram cumpridos oito mandados judiciais de afastamento das funções públicas, quatro mandados de busca e apreensão e seis mandados de intimações simultâneas. As medidas fazem parte de um inquérito policial que investiga os crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistemas de informações.

Os alvos da operação são empregados da empresa GT1 Tecnologia, que presta serviços terceirizados ao Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo). Segundo as investigações, eles se valiam de suas funções no Setor de Tecnologia de Informação do instituto para praticar uma série de fraudes, que beneficiavam ilegalmente prestadores de serviços – como médicos, clínicas, laboratórios e hospitais – e causavam enorme lesão ao erário. O prejuízo ao Ipasgo pode superar a casa de milhões de reais.

Comunicação Polícia Civilcrop (1)

Ipasgo divulga comunicado oficial sobre Operação Morfina

A atual gestão do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) vê com muita tristeza os fatos investigados na Operação Morfina, deflagrada nesta segunda-feira, dia 1º, pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP) e Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (SCCCO). Os indícios de um esquema milionário de fraudes, em operação há muitos anos, são estarrecedores.

O Ipasgo informa que tem dado integral apoio ao excepcional trabalho de auditoria da Controladoria Geral do Estado (CGE) e de investigação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), por meio da Polícia Civil do Estado de Goiás, e espera que todos os fatos relativos a tais denúncias sejam adequadamente apurados e os responsáveis sejam devidamente punidos.

Importa esclarecer que as investigações se referem a ações praticadas por colaboradores de empresa de tecnologia que presta serviço ao órgão desde agosto de 2011.

A nova gestão do Ipasgo defende e apoia toda medida de combate à corrupção por entender que tais irregularidades podem colocar em risco a sustentabilidade do plano e, consequentemente, o atendimento à saúde de milhares de cidadãos goianos.

Acrescente-se que em consonância com as diretrizes de austeridade, moralização e profissionalização da administração pública estabelecidas pelo atual Governo de Goiás, medidas de Compliance Público vêm sendo implementadas no Ipasgo, desde o início de 2019, como vacina contra atos de corrupção na instituição pública.

Comunicação Ipasgo

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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